Passamos parte das nossas vidas procurando o amor, imaginando como deve ser amar, e qual deve ser a sensação de ser amado. Descobri que não encontramos o amor... é ele, que quando menos esperamos, nos intima a vivê-lo. Podemos conhecer muitas pessoas, gostar de algumas, quando derrepente chega aquela que vem pra fazer a diferença.
O mundo parece girar para o lado inverso, aliás, parece girar para todos os lados. O tempo as vezes voa, e as vezes pára como se nunca pudesse passar. Os dias se tornam longos quando esperamos, mas curtos quando sabemos que logo estaremos ao lado da única coisa pela qual vale a pena esperar. Os olhos são livros abertos capazes de mostrar a alma, os sentimentos, as angústias e os medos. Os braços viram asas, que nos tiram do chão quando necessário; viram escudos que, através de um abraço, nos dão força e segurança independente da intensidade com que somos atingidos; viram um refúgio. O toque ganha um novo significado, como se pudesse falar. O coração como numa balada varia os ritmos; e as vezes parece explodir. A respiração as vezes falha, e as vezes se torna exagerada. Nos tornamos vulneráveis... os vulneráveis mais fortes que eu já vi.
Podemos tentar definir "amor", mas depois de um tempo percebemos que nada expressa perfeitamente, tudo parece insuficiente para descrever.
Honestamente... eu não sei!
Mas o amor é exatamente isso. É guerra e paz. Água e fogo. Terra e ar. Grito e silêncio. Partida e saudade. O que ouvimos e o que calamos. Lembranças e o que ainda não aconteceu. Abrigo e abandono. Adrenalina e cansaço. Palco e platéia. Letra e música. Som e imagem. Enfim... o amor é a falta de definição.
